domingo, 24 de outubro de 2010

cotidiano dela

E lá se foram meses e a poeira e a preguiça se instalaram.
Fiquei alguns dias pensando, o porque não escrevo mais aqui.
E cheguei a triste conclusão que talvez seja porque ela não tem mais o tal cotidiano:
Acabaram as fases de sonhos,
as promessas foram desfeitas,
os amores viraram horrores,
os choros e dores não são ruins e nem bons, por que agora tudo se tornou a mesma rotina.
Talvez esse blog pare por aqui, ou só começe mais uma fase.
Eu sei que ela, a que escrevia aqui já não é mais a mesma,
já não sonha com princípe encantando, já não espera nada de ninguém
já não não tem a viagem do final de semana, não tem mais as surpresas de final de tarde,
e muito menos os almoços e flores...

É talvez ela não mudou nada, por que ela ainda sente falta de tudo e muita.
E é essa falta que faz ela entender que por mais que esteja tudo fora de lugar,
ela é ainda a mesma, mesmo não tendo mais o cotidiano dela.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

amor, sentido figurado.

É quando você acha aquela figurinha, e não é repetida,
e nem rasgada, e muito mesmo a errada
e ela é a bem certa que estava faltando.
Você descobre isso, guarda e não deixa ninguém pegar,
depois pega ela e cola no seu albúm,
com uma cola, daquelas que não desgruda mais,
você coloca a tal figura na sua vida.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

sobre ser mal amada

Que mulher gosta desse adjetivo?
Nem a mais moderna e bem sucedida, aquela que veste a ultima coleção da YSL,
e a bolsa mais desejada com um sapato de dar inveja,
e a pior ou melhor parte, nada conseguido pelo pai ou marido,
mas tudo reflexo de uma vida profissional bem sucedida.
Pois então, nem essas gostam do tal adjetivo que traz arrepios aos ouvidos,
ou saem da nossa temida boca quando queremos desmerecer uma.
Mas, hoje, cheguei a uma conclusão,
Não sei se sou ou não mal amada, ou bem amada.
Alias assumir aqui, em público, ser "mal amada",
seria desmerecer todo amor que vem de amigos, familia
e dar mais assunto pra quem me chama assim, e concerteza não to afim de dar assunto para estes.
Mas, num é assumindo ou negando nada, é só pensando sobre,
acho que ser mal amada, é ter muita coisa pra buscar e uma delas ser o amor,
o tão desejado e dificil, amor.
Por isso, ser mal amada,
é sentir mais fácil, a falta de amor,
mas também a presença dele.
É valorizar um sorriso, alguns minutos e a lagrima.
Ser mal amada, talvez seja o sinonimo de saber amar,
de valorizar e de viver intensamente a vida ou a falta dela.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

dieta

"Eu não sou vinculada a estética."
Ahhh tá bom,
eu mesma, com essa cara limpa por um adstringente e com uma pasta anti oleosidade verde, querendo falar aqui sobre o meu não vinculo com a tal estética.
Sim, vou assumir aqui: tenho medo da palavra gordura, ainda mais se tiver o localizada junto; tenho medo quando meu cabelo começa a se rebelar demais contra sua dona, e se a minha unha quebra em vespéra de festa importante então, caos.
E ultimamente a palavra dieta, tem pulado aos meus olhos, ressoado aos meus ouvidos,
mas por fim eu acabo engolindo ela junto com as outras tranqueira que boto pra dentro de mim e se transformam nas tais indesejadas gorduras.
Mas, foram nesses dias, de estética,
Onde rolou de muito cara a cara com o espelho,
muito teste de maquiagem pra esconder uma marquinha aqui, outra imperfeição alí.
E por fim uma limpeza, onde acho que até ácido eu passei pra limpar de vez, e tudo.
No fim, encarei a tal dieta, e vou poder tomar suco de morango com leite condesado,
e comer chocolate quando quiser e como uma boa mulher precisar.
Porque a minha dieta, é diferente, é aquela que talvez não vá fazer desaparecer
nenhum centimetro da cintura, e nem diminuir o tal culote.
Mas essa tal dieta, limpará meu organismo,
e trará mais vida ao meu coração.
E talvez, meu corpo vai refletir isso ou não,
talvez estarei mais vezes aqui falando da tal estética e dos meus medos,
mas, no fundo eu sei que essa tal dieta, se for bem seguida.
Trará resultados maiores que perda,
alias trará ganhos, daqueles que não vou querer perder.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

sumiço

bom, há dias o que eu escrevo tem dois lados,
ou não escrevo, não...
não fui para a europa, nem fui para uma praia deserta,
nem estou presa dentro do meu quarto sofrendo de depressão e falta de criatividade,
alias, a criatividade sempre me falta, então sei lidar com ela.
isso não seria a desculpa para esse blog estar jogado as traças,
ou melhor as meias palavras, ou melhor ao medo de dizer por inteiro tudo que estava se passando por aqui, nesse cotidiano.
uma frase aqui, umas 3 linhas alí,
mas, nada tão dela, a não ser os desabafos sobre as dores e os medos.
sim, isso sempre vai ser exposto aqui, para eu lembrar que nem tudo são flores
e eu não vivo um conto de fadas.
oque me fez parar, foi um pouco os projetos novos,
os projetos antigos, o amor escondido,
a vida mal resolvida, a paz mal vivida e mais um monte de coisa,
que deixa a gente, sem vida, respirando,
mas sem ar.
por isso, isso aqui ficou assim,
sem palavras, sem explicações verdadeiras.
mas, isso não foi ruim,
só não foi tão real.
mas... voltei ao cotidiano, e muita coisa boa,ruim, mais ou menos
vai aparecer por aqui.

sábado, 28 de novembro de 2009

sobre meus dias 28

pra quem acompanha isso aqui,
foi no dia 28 de agosto de 2008,
que ele voltou da suiça
e foi no dia 28 de novembro de 2009,
que nós saimos em paz, sem mais, stress,
assim nós.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

um dia depois de ontem...

onde nem tudo está no mesmo lugar,
mas talvez esteja no lugar que deveria estar.


namastê.