quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

ontem.

Um dia comum de verão nesse país que insiste em disputar com o Egito,
não que eu seja avessa ao calor, mas ás vezes preciso da chuva.
E ontem ela veio, há rumores que banhos de chuva lavam a alma, bom eu não acredito
tanto nisso. Mas que eles são ótimos, trazem leveza e vem direto do céu,tomar um
banho de chuva é como se realizasse a ligação céu e "eu".
Mas ontem não pude aproveitar, tava na frente do computador acabando algumas
estampas milimétricas, e perguntando para um amigo do outro lado da cidade se a chuva tinha chegado por lá. Liguei para outro que precisava de um banho de
cachoeira, para ele se contentar com a chuva, que era melhor e nos conectava com o céu. O céu escuro, o msn e o celular anunciaram a chuva.
Que eu num pude nem ver, mas eu senti quando saí do trabalho, alguns pingos ainda
caiam do céu numa forma de cuidado celestial em me abençoar através daquele chuvisqueiro.
Ontem, foi assim.
Um calor, uma chuva, um jantar pra mim mesma.
Uma conversa, um copo d'agua, um passeio por Marília.
Uma mesa, algumas cervejas, uma volta.
Uma escolha e uma cama.
...e uma coisa ficou: uma música, talvez traduzindo tudo.
Ou só anunciando.
NUM SEI.

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