quarta-feira, 16 de setembro de 2009

a culpa,

eu num sei, se sou a única,
mas me sinto culpada o tempo todo, as vezes há um suspiro de alívio,
mas logo, a culpa aparece, e o supiro acaba, em segundos.
as vezes me sinto culpada em não estar em outra cidade,
em ter moradao tanto tempo longe dos meus pais,
em ter aceitado o tal emprego,
ou ter saido do outro,
me sinto culpada em não ter enfrentado tudo que eu deveria,
em não ter sido perfeita,
em esquecer de datas especiais,
de não dar uma vida melhor para os meus pais,
Além dessas culpas particulares, ainda me culpo,
pela fome no mundo,
pela miséria, pelo aquecimento global,
e por N coisas que as vezes,muitas vezes, ouço na tv,
mas... num faço nada, mas me sinto culpada.
Talvez, essa culpa, venha de uma cultura,
onde todos os erros,frustações e afins...
são todos de responsabilidades femininas, talvez,
isso seja só aqui na minha casa, na minha familia,
mas, até hoje vejo minha mãe se culpar por não ter feito isso,
minha avó por não ter feito aquilo,
minhas tias pelas escolhas erradas,e assim vai...
de tanto ouvir mne tornei uma.
mas hoje, me dei o direito, isso decretei.
a culpa num é só minha, direitos iguais!
pelo menos no meu universo.

2 comentários:

  1. Acho que, quando há culpa demais, há também que arrumar uma maneira de se auto-absolver. Pense em algo legal... se for tão criativo quanto seus textos, já tá massa! Beijocas

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  2. Senti... la colpa è anche tua, mia, nostra. Siamo responsabile per tutto e paradossalmente per niente. Comunque sia, ragazza, non preoccuparti con la colpa. Vivi al pieno, goditi la vita e butti via la colpa. Ovviamente sia attenta a come gira il mondo, lutti per te e per gli altri. Meglio di andare in chiesa ogni domenica è stare tra la gente, capire i veri bisogni, lottare conto l'ingiustizia giorno e notte.
    Stammi bene, e senza colpa!

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